sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ébrio Amanhecer.


Nasce a flor celeste
pela loucura que desce
da aurora nada terrestre.

O fluxo se repete
desejando ser mestre
numa virtude em peste.

A calma se enfurece
no limiar da espécie,
esquecendo o que se perde.

A lua se despede
na madrugada que adoece
pela luz indesejada que aparece.

Meu dia anoitece,
minha alma escurece,
meu amor, então, padece.

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