Nasce a flor celeste
pela loucura que desce
da aurora nada terrestre.
O fluxo se repete
desejando ser mestre
numa virtude em peste.
A calma se enfurece
no limiar da espécie,
esquecendo o que se perde.
A lua se despede
na madrugada que adoece
pela luz indesejada que aparece.
Meu dia anoitece,
minha alma escurece,
meu amor, então, padece.
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