sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Elegia.


Calor molhado no meu corpo cansado.
Só me dê um motivo para Eu ficar parado
e pensar que todos os momentos falhos
se mostraram apenas devaneios alados.
Deixo que meu espírito singelo e calado
subtraia todo o tormento empilhado
de meus caminhos turvos, porém traçados.

Desejo que toda a virtude memorável
não se torne uma existência inviável.
Nega, diante de minha face imutável
que toda esperança, um dia, palpável
se tornou uma lembrança reciclável
em meio a todas as histórias vividas.

Peço, como ultima imagem descrita,
as virtudes antes nunca merecidas
e as alegrias quase sempre suprimidas,
para que no momento da minha partida
estejam cicatrizadas as minhas feridas,
e as dores, por fim, esquecidas...

2 comentários:

Thiago Teles disse...

Esta de parabéns viu man!!!

^^

PaPo de Saúde ! disse...

Olha só.. arrzou Proc! Beijão!