terça-feira, 27 de abril de 2010

Espelho do belo.


Curva-te pela negligência efêmera

que existe na vaidade corrosiva,

alimentada pela cegueira nociva.


Curva-te pela ferrugem afetiva

que oxida os sentimentos puros

e abre mão da natureza humana.


Curva-te ao orgulho fúnebre

que te acompanha sempre

desde o dia em que viste o sol.


Curva-te à covardia por natureza,

alimentando-se da própria essência

que já não te nutre a muito tempo.


Curva-te à tua nobre elegia.

Curva-te à tua vida e a tua morte.

Curva-te, e nada mais...


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