Curva-te pela negligência efêmera
que existe na vaidade corrosiva,
alimentada pela cegueira nociva.
Curva-te pela ferrugem afetiva
que oxida os sentimentos puros
e abre mão da natureza humana.
Curva-te ao orgulho fúnebre
que te acompanha sempre
desde o dia em que viste o sol.
Curva-te à covardia por natureza,
alimentando-se da própria essência
que já não te nutre a muito tempo.
Curva-te à tua nobre elegia.
Curva-te à tua vida e a tua morte.
Curva-te, e nada mais...
Nenhum comentário:
Postar um comentário