terça-feira, 27 de abril de 2010

Quando a noite vem me beijar.


Doce fruto à colher.

Semeia a alegria

mesmo que tardia

nessa noite a morrer.

Não tente correr de mim,

estou bem atrás de você.

Onde você for estarei

aceso como a lua,

te quero sempre crua,

nua, minha paz é sua.


Em sua boca vou repousar,

não há como recusar.

Me deito em seus braços,

me atiro ao acaso

e não disfarço meu descaso.

Doses e mais doses

e, de gole em gole,

vou para mais longe

de tudo que me comove,

de tudo que me consome

e morre...


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