Doce fruto à colher.
Semeia a alegria
mesmo que tardia
nessa noite a morrer.
Não tente correr de mim,
estou bem atrás de você.
Onde você for estarei
aceso como a lua,
te quero sempre crua,
nua, minha paz é sua.
Em sua boca vou repousar,
não há como recusar.
Me deito em seus braços,
me atiro ao acaso
e não disfarço meu descaso.
Doses e mais doses
e, de gole em gole,
vou para mais longe
de tudo que me comove,
de tudo que me consome
e morre...
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