sexta-feira, 23 de abril de 2010

Universo Singular.


Guardo a incerteza no fogo das idéias

para projetá-las nas caras sem coração.

Me salvo na misericórdia da dor

desconhecida. Alívio desesperado

com aroma de necessidade...


Debruço-me num corpo frio

afim de aquecê-lo novamente.

E todo o calor, o suor que surge

desse atrito incessante reflete,

minuciosamente, os desejos

por trás de minha natureza.


Nossos cheiros perfumando

o ambiente, nossas cores

colorindo nossos coros

pouco celestiais. Definindo,

a partir de encontros carnais

um novo sentido, nova mensagem.

Que toda dor seja esquecida

no momento que nos tocarmos,

e que toda miragem se torne

verdade, em nosso universo singular...


Um comentário:

Anônimo disse...

gostei...expressa desejo com sutileza poética