A overdose não é sede, é desespero.
Afogar o orgulho em um copo cheio
de vida já é rotina dessa triste mocidade.
Do que serve expressar a vaidade
se a beleza está além dos outros olhos?
Não me iludo mais com falsos esforços,
não me enxergo mais sobre as linhas.
Bebo toda vida que há em uma garrafa
me embriagando em busca do prazer.
Que me deixem na sarjeta a morrer,
ao menos não viverei nessa ressaca.
Largo o tudo e mergulho no nada
de encontro com fabulosas criaturas.
Nessa perdição projeto as pinturas
que ilustram minha rotina descartada.
E num instante Eu volto a cantar
mesmo que ébrio minha nova canção.
Deixo as ações medíocres para os que assim são.
Não quero mais me guiar pela contramão...
2 comentários:
não quero mais me guiar pela contramão...não entendi essa parte?
tbm necessito d uma dose insana...rsr...
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