Acho que perdi minhas verdades
em meio a este mundo turbulento.
Sei que, por mais que sopre o vento,
não expulsará todas as nocividades.
Lembro das promessas de felicidade
que me acolhiam em cada amanhecer,
agora se enche de mágoa o meu viver
por negar-me alegrias sem necessidade.
Faço de minhas lembranças referência
das mazelas e euforias ainda residentes
na minha mente, navegante em outrora.
Levo nos ombros o pesar da decadência,
numa jornada nula e sem precedentes
pelas ruínas de um paraíso que joguei fora.
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