sexta-feira, 28 de maio de 2010

Outrora.


Acho que perdi minhas verdades

em meio a este mundo turbulento.

Sei que, por mais que sopre o vento,

não expulsará todas as nocividades.


Lembro das promessas de felicidade

que me acolhiam em cada amanhecer,

agora se enche de mágoa o meu viver

por negar-me alegrias sem necessidade.


Faço de minhas lembranças referência

das mazelas e euforias ainda residentes

na minha mente, navegante em outrora.


Levo nos ombros o pesar da decadência,

numa jornada nula e sem precedentes

pelas ruínas de um paraíso que joguei fora.


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