Ferve o sangue na veia morta.
Corpo frio em pratos quentes.
Olhos profundos e dementes.
Fechadura sem uma porta.
Sussurro fresco no seu ouvido,
detalhado para não confundir.
Rota de fuga sem pra quê fugir.
Uma mão procura o toque amigo.
Olhe para o lado, diga o que vê.
Será mais uma anedota louca
por ninguém se pôr a sorrir?
Olhe para o lado, veja, é você.
Ajoelhado na existência oca
que construiu para se engolir.
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